Estudos e pesquisas mostram que o problema da Doença Hepática Gordurosa
Não-Alcoólica (DHGNA) não se restringe apenas à esteatose, podendo essa
afecção evoluir para outras diferentes
formas de doenças no fígado.
A primeira evolução da doença é para a forma de esteato-hepatite. Como o
nome diz, a esteato-hepatite é uma inflamação no fígado gerada pelo acúmulo de
gordura, que pode acontecer em cerca de 20% dos pacientes com esteatose
hepática. Nesta fase de esteato hepatite, começa a haver elevação de enzimas
hepáticas no sangue, como a TGO e TGP, sendo que caracteristicamente ocorre TGP
> TGO quando a esteato hepatite é decorrente de doença hepática gordurosa
não alcoólica (na esteato hepatite de etiologia alcoólica, vemos habitualmente
TGO > TGP). Esse quadro da doença é preocupante, pois além de sabermos que uma
porcentagem de cerca de 10% dos pacientes com quadro de esteato hepatite evoluem
para a cirrose hepática, ocorre que já na fase de esteato hepatite o
funcionamento do fígado fica prejudicado, já que o órgão deixa de produzir
algumas de suas enzimas e deixa de cumprir algumas de suas funções.
A esteato hepatite não alcoólica pode progredir para a cirrose hepática em cerca de 10% dos pacientes. A cirrose é uma doença hepática caracterizada pela formação de nódulos de hepatócitos envoltos por fibrose difusa. A arquitetura do fígado fica bastante deformada, e os hepatócitos deixam de ter a capacidade de produzir várias de suas proteínas (como albumina e proteínas da coagulação), deixam de metabolizar drogas e toxinas no corpo, deixam de eliminar muitas substâncias na bile como geralmente o fazem. Tal afecção pode gerar diversas consequências no corpo do paciente, como anemia, hipoalbuminemia, aumento das parótidas e em alguns casos mais avançados insuficiência hepática descompensada.
A esteato hepatite não alcoólica pode progredir para a cirrose hepática em cerca de 10% dos pacientes. A cirrose é uma doença hepática caracterizada pela formação de nódulos de hepatócitos envoltos por fibrose difusa. A arquitetura do fígado fica bastante deformada, e os hepatócitos deixam de ter a capacidade de produzir várias de suas proteínas (como albumina e proteínas da coagulação), deixam de metabolizar drogas e toxinas no corpo, deixam de eliminar muitas substâncias na bile como geralmente o fazem. Tal afecção pode gerar diversas consequências no corpo do paciente, como anemia, hipoalbuminemia, aumento das parótidas e em alguns casos mais avançados insuficiência hepática descompensada.
Cerca de 2% dos pacientes que apresentam o quadro de cirrose por
evolução da esteatose e esteato-hepatite evoluem também para o câncer de
fígado. O câncer de fígado pode gerar hemorragias gastrointestinais,
insuficiência hepática e pode se disseminar pelo corpo (metástase). Se não for
tratado corretamente tal doença pode levar o paciente ao óbito em cerca de 3 a
6 meses.
Dessa forma, a esteatose hepática deve ser tratada ainda no seu inicio,
já que como mostrado, ela pode evoluir para diferentes doenças mais graves , tendo
cada fase de evolução um maior grau de dificuldade no tratamento, além de poder
ao seu fim levar o paciente ao óbito.
Referências:
Post por Pedro Ivo Amador
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