domingo, 14 de julho de 2013

BIOQUÍMICA DA NUTRIÇÃO RELACIONADA À ESTEATOSE



Um dos grandes causadores da esteatose hepática não alcoolica é a dieta a ser seguida pela pessoa que apresenta a doença, dieta essa que na maioria das vezes é desregrada e não balanceada, além de não ter sido orientada por um profissional da área da nutrição, o que gera uma má alimentação.

O acúmulo de gordura nos hepatócitos do fígado pode acontecer devido ao aumento da oferta de lipídeos pela dieta praticada pelo paciente, o que compromete tais hepatócitos e esses nutrientes acaba não sendo metabolizados e levados ao tecido adiposo. Esse acúmulo de gordura também pode ser gerado pela deficiência nas lipoproteínas, as chamadas VLDLs, responsáveis pela exportação dos lipídeos ao tecido adiposo.




Por estar muitas vezes associada à essa dieta rica em lipídeos, uma das melhores formas de tratar a esteatose é mudando os hábitos alimentares, ou seja, seguindo uma dieta específica prescrita por um profissional da área, um nutricionista.

A dieta para um paciente diagnosticado com esteatose deve ser hipolipídica e com exclusão de bebidas alcoólicas. Essa dieta pode ser mais restritiva dependendo do paciente, como por exemplo, se ele for hipertenso, diabético,  tiver com ácido úrico alto ou tiver com algum outro problema de saúde.

Nessa dieta, recomenda-se que a quantidade de lipídeos seja de cerca de 25% com relação ao valor calórico total da dieta, podendo manter os valores normais para proteínas e carboidratos, e em alguns casos diminuindo também os carboidratos para que haja uma redução nas taxas de gordura corporal do paciente. Preferencialmente os carboidratos devem ser de origem integral devido à grande presença de fibras solúveis nesses alimentos; essas fibras realizam uma função de grande importância na esteatose hepática, pois elas se complexam com a glicose e com os lipídeos presentes no bolo alimentar e dificulta a absorção destes, gerando então uma diminuição de seus níveis séricos.  Leites e derivados devem ser sempre com teor de gordura baixos, desnatados sempre que possível. É de grande importância evitar doces e alimentos açucarados, já que o excesso de glicose acarreta aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue. É recomendado que se dê preferência à alimentos de menor índice glicêmico, pois os de maior índice promovem um pico de hiperglicemia, fator que desencadeia na formação de triglicerídeos, o que deve ser evitado. As gorduras mono e poli-insaturadas podem ser recomendadas pois influenciam no perfil lipídico sérico,  pois aumentam o HDL, porém tais ácidos graxos devem ser manejados com cuidados, pois estão presentes em alimentos de valor calórico alto, como nozes e castanhas.

Dessa forma, uma das melhores alternativas para um paciente com esteatose hepática é uma boa e regrada dieta, pois pode controlar totalmente a doença ou ameniza-la, dependendo do estágio em que ela se encontra na pessoa. 
Lembre-se que a prescrição de uma dieta é trabalho exclusivo de um nutricionista, e que cada pessoa possui uma dieta equilibrada específica para o seu corpo e sua rotina, em caso de necessidade procure um profissional da área.






Referências: 

http://www.nutricio.com.br/esteatose-hepatica.htm



                                                                                          Post por: Pedro Ivo Amador

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